sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

poema à toa


escrevo papoula
como se semeasse a primeira
cor da primavera

escrevo deserto
como se me desafogasse
e partisse

o que sonho escrevo
(finjo)
não minto


Márcia Maia

5 comentários:

BAR DO BARDO disse...

as duas primeiras estrofes se bastam

muito bom

Renata de Aragão Lopes disse...

Concordo com o Bardo!

Mas não descarto
seu esclarecimento posterior.

Poema longe de ser à toa!

Beijo,
Doce de Lira

Barone disse...

É verdade... duas primeiras estrofes matadoras.

kiro disse...

Poetas!!! fantasiando magias
arco-iris
anarquias

E se fazendo história
por breve e inescrutável
momento da memória

Simplesmente fantástico teu escrever, poetisa!

Anônimo disse...

um belo poema Márcia, belo poema.

bjs