A desova do erro é a conseqüência
À vista, e em tempo real
Sem pindureta, nem cheque especial
Apenas o débito da escolha sem anuência
Usar a si mesmo como moeda
Faz da alma um cheque sem fundo
Carimbado no verso com decadência
E se a cotação estiver em queda ?
No extrato, o prejuízo é fecundo
Voltemos então a ela, a conseqüência.
Erupção dos nervos em evidência
Do céu ao chão em um segundo
Na face, expresso remorso imundo
Ao idioma palavrão, peço licença:
Vá se fuder no inferno !
De coração, desejo a ti
Valor material do mundo
Enfie no cu as malditas notas!
Pagando com juros tua incoerência.
* Fonte da Imagem : http://downloads.open4group.com/wallpapers/1024x768/papel-dinheiro-7639.html
7 comentários:
Quanta força! Jamais havia lido algo assim!
És grandemente poeta.
Mas claro que sabes, tua alma transborda.
:-D
Bota pra foder! (Mas no meu não!)
No mínimo, intenso!
Tomaz, arrasou!!! beijo
...
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!!!
!!
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Usar a si mesmo como moeda
Faz da alma um cheque sem fundo
adorei isso! nunca tinha pensado no papel higienico por esse ponto de vista.
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