sábado, 6 de novembro de 2010

vigília

nos pequenos
vãos
das grades
vão-se grandes desejos
universos relativos
e todas as
vãs tentativas
de se alcançar
as chaves
:
viver é ser
prisioneiro do mundo.

13 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Sensibilidade no globo ocular que se vasculariza aos caos do mundo.

Good!

Sílvia Ribeiro disse...

Porque, como disse Bandeira, a vida é traição.

Lírica disse...

Muito bom, Sidnei!

Maria Rita disse...

São nas amarras dos medos onde se constroem as maiores prisões.

Beijos pra Ti

Tião Martins disse...

Muito bom Sidnei!

André HP disse...

Por Sartre, discordo que a metafísica confisca o mundo. Por Nietzsche, é preciso de um "esforço extraordinário" para algo que vale a pena.

Benny Franklin disse...

Perdão! gostaria de ter feito este poema. De prima.

Sidnei Olivio disse...

Obrigado a todos pelos comentários. Benny, esse é o melhor elogio que um poeta pode ter, valeu.

Jonathan disse...

Desculpe-me, mas não concordo com os outros. O poema vinha muito bem, mas a conclusão estragou tudo, ficou previsível demais.

Renata de Aragão Lopes disse...

Algemados...

Beijo,
Doce de Lira

Tenório disse...

Que poema perfeito!

Cria disse...

De extrema sensibilidade, parabéns !

Lírica disse...

O mundo encolheu. A chave sumiu. E quem não está preso está sendo perseguido.