Para um tipo de Amor
q me lembra Ana C.
sempre me considero banal
procurando desculpas
q me fazem vc
encontrando ruídos
soluço matuto
nas palavras
estreando inventivas
soluções
tipo causar
um acto de arroto
que te afasta da mesa
do bar
e te traz de volta à cama
com a calcinha a Bic borrada
dum autografo de “eu te amo”
...
9 comentários:
... os dois últimos versos são o quê da coisa.
Gostei muito.
Uma "inventiva solução" depende do que soluciona, vou ficar atento à forma como sua poesia se problematiza (tentar descobrir a poética onde acenta). Gostei desta estreia, na publicação milésima deste blog. Seja bem vindo!
Muito bom aqui...gostei...é um por dia? voltarei!!
[]sss
Henrique, meu caro...
os "últimos" versos são d'um ápice que me levam começar a escrita...
Adriana, querida...
um beijo grato de fan! Já remexo seus escritos com prazer...
Francisco, caríssimo...
inicio a escrita, sem amarras, vago,,, e só depois é que organizo as palavras e versos me dando espaço à leitura e edição, num Layout que rompe os versos... encontra outros...
recomeça... adorando as letras, as palavras, uns restos de oração...
como nos clássicos:)
Isso me faz basicamente um editor de mim mesmo!?:)
Novo o Sol, no dia-a-dia,
na ventura minha ação
aprendi com o meu Pai
redobrar a Tradição.
O espaço, ao afeto, no zelo
por sugestão. Crescendo
como um recado, impresso
em decoração, noutras novas
num volante aparecendo...
Desse traço à oração
laboro como aprendiz,
do prazer na criação
é o leitor quem me diz.
Verve verte nesta lida
pela paz, boa acolhida.
http://aerostatousina.blogspot.com
http://www.juscelim.blogspot.com
http://www.olimpioturbus.blogspot.com
Espero tê-lo sempre por aqui, lendo-me. Abrindo as mesmas palavras para além.
Rafael,
grato, volte sempre, aqui se reúnem as esferas...
adorei!
Um poeta sempre é influenciado por outro poeta, um poeta sempre influencia outro.
Pelo pouco que sei de Ana César, ela era uma mulher com muita sede. Sede de vida, sede de novas descobertas, de novos pontos de vista. Não foi à toa que morou em diferentes lugares, aprendeu um idioma estrangeiro, escreveu em versos brancos e com um toque único. Me disses que a maneira como tu escreveste esse poema remeteria o leitor à escrita de Ana César. Eu, que não sou especialista em sua obra, só posso dizer que os teus versos ficaram bons. À mim, soam com um toque que também é só teu.
Os dois livros de Ana C. que me emprestaste, Renato, logo começarei a ler; parece-me uma leitura muito enriquecedora.
Saudações cordiais.
Concordo com o bardo.
Olá Renato
Eu sei que a pergunta pode parecer estranha, mas essa foto, é de quem???
É da Ana a quem dedica o poema ou acho em algum sitio? É a minha cara chapada! Se achou em algum sitio podia enviar-me o link para wednesday@live.com.pt?
Obrigado, Ana Sargo
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