Escrevo um verso
E outro
E derramo sobre as folhas
Minha vida como cortes de seda
Espio sob os óculos
E é tão translúcido o céu
E são tão vívidas as cores da natureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.
E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espíritos que
Não me fazem mal.
Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
E entre uma prosa e outra
Alinhavo um verso
Imito uma rima
E fico embevecida colhendo a dádiva oferecida
3 comentários:
Fafi, colhendo a dádiva da poesia deste poema, uma pena deixá-lo sem um comentário (mesmo pobrezinho). Bjs
Estou com o camarada Francisco Coimbra, dádiva de poema! O fascinante reino das palavras, por onde Drummond adentrou e por onde vamos caminhando!
Abraços!
Francisco e Rafael
Nesta noite quase fria, agradeço os comentários tão carinhosos de vcs dois.
carinhos
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