sábado, 2 de outubro de 2010

Poesia



Escrevo um verso
E outro
E derramo sobre as folhas
Minha vida como cortes de seda

Espio sob os óculos
E é tão translúcido o céu
E são tão vívidas as cores da natureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.

E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espíritos que
Não me fazem mal.

Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
E entre uma prosa e outra
Alinhavo um verso
Imito uma rima
E fico embevecida colhendo a dádiva oferecida

3 comentários:

Francisco Coimbra disse...

Fafi, colhendo a dádiva da poesia deste poema, uma pena deixá-lo sem um comentário (mesmo pobrezinho). Bjs

L. Rafael Nolli disse...

Estou com o camarada Francisco Coimbra, dádiva de poema! O fascinante reino das palavras, por onde Drummond adentrou e por onde vamos caminhando!
Abraços!

diario da Fafi disse...

Francisco e Rafael

Nesta noite quase fria, agradeço os comentários tão carinhosos de vcs dois.

carinhos