Ao Menino Iluminado,
Lemuriano e quieto
que me visitava em sonhos
com a precisão dos números
(e em me seguir crescendo,
ele foi coroado,
até se adivinhar traído
pelo amanhecer dos filhos
que já me vieram
-fado- )
Quando por fim ouvir a minha voz pairando
entre o silencio do aborto e o das motosserras:
- Anaximandro, Anaximandro, Anaximandro...
Encontre-me no ressurgir daquelas velhas terras,
ou do outro lado.
2 comentários:
Lindo, lindo, lido de viver: onde o lindo é lido, da amargura e dor, à alegria e fúria, com o necessário riso de inventar e sentir: Anaximandro! Os nomes, as coisas, pessoas, acontecimento, ao todo... tudo. Beijos
muito obrigada, Francisco!
bjbjbj
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