Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
(Vinícius de Moraes)
5 comentários:
Grande Vinícius...
Parabéns pela agradável lembrança!
Abraço
gosto mto desse...
bjbjbj
oi amei o texto, visite o meu blog de textos pessoais, obrigado.
Gostei do ritmo, do humor, do tema...
Parabéns.
Como sempre, rebuscado.
Boa, Joe!
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