Pro autor, o poema é natimorto. Só tem vida na concepção e durante a gestação.
Depois, infla-se de uma espécie de vida alheia, eventualmente, quando lida.
Aliás, não, é injusto: julgo que, pelos olhos do leutor, infla-se de uma vida muito mais viva, às vezes, do que a que brandia na concepção e gestação. E não (novamente): não é uma fé cândida; é experiência própria como leitor (e mais uns quinhões de análise, dedução e uma boa desconfiança).
5 comentários:
Estou inteiramente de acordo, Diego! É isso mesmo!
Abraços.
Oxalá que os outros
não morram tão cedo.
Forte abraço,
camarada.
Que delícia ter poetas á minha volta!
Obrigada.
Pro autor, o poema é natimorto. Só tem vida na concepção e durante a gestação.
Depois, infla-se de uma espécie de vida alheia, eventualmente, quando lida.
Aliás, não, é injusto: julgo que, pelos olhos do leutor, infla-se de uma vida muito mais viva, às vezes, do que a que brandia na concepção e gestação. E não (novamente): não é uma fé cândida; é experiência própria como leitor (e mais uns quinhões de análise, dedução e uma boa desconfiança).
"...
para serem admirados
por outros".
Belas reflexões conceituais, metalinguísticas.
Gostei muito do poema, Diego.
Beijo,
H.F.
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