quando li quintana viu
uma pequena pedra em calcutá
longeva longeva
evolução do barro elementar
sem o sopro divino
moro no meio do caminho do meio
meu nirvana chega em brumas
a pedra em mim fez estanque
a má educação dos outros elementos
viver entre pedras
é ser um abismo ao lado de outro
imitando os humanos
procuro os recônditos os vagos
educação da pedra pela pedra
lousa de escrever meu nome
se o soubesse
quando me guardo em pedra absoluta
descubro minha alma
em mil pedaços de compaixão
2 comentários:
Sempre muito bom, Audemir!
Oi Audemir, linda tua poesia!
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