Vida equivocada de acertos,
Rigor nenhum,
Objetos não-batizados;
Contemplo fonemas fossem gravuras
E nunca ouvi um livro.
Ignoro minha presença:
Por isso, só.
Enquanto isso:
Quanta sensação inútil!
Hoje, coleciono ficções
Feito alguém que, das obras de arte,
Guardasse apenas réplicas.
2 comentários:
Tiago, fiquei com vontade de ler mais e mais vezes esse poema. Muito bom. Antíteses que incomodam, mas de um jeito bonito, poético, mesmo. das obras de arte quase sempre guardamos apenas réplicas mn6emicas, mesmo... E esse não dar importância à própria presença? Intriga-me. É o nirvana! Por isso tudo parece sem importância... ou ficção... sem o véu de maia...
Muito bom.
Gostei muito!
Beleza de poema, meu camarada! Me remeteu a Pessoa! O arremate é perfeito. Abraços.
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