[e por falar em formigas...]
O que posso dizer...
se tuas palavras não ditas
vestiram-me, bilíngue, rosa partida
entrelaçada em flor
de sisal?
se há na tua língua um tropel de formigas
onde levantei broquel suicida
capaz de fundir
manancial?
O que posso dizer...
se todas as cores de Monet cegaram-me
a retina, traindo-me as narinas
entre surtos e silêncios
de Chagall?
se depois de vender flores,
enfileirar flamas em frascos de
silêncios assustadores
o resto me parece
completamente
banal?
‘mais’...
por falar em formigas...
* As estrofes dos poemas encaminham para outras intersubjetividades a partir da contemplação de Monet e Chagall, dentre elas as séries:
10 comentários:
Querida Hercília,
sua escrita é primorosa.
Sempre!
Um beijo,
Doce de Lira
Belíssimo!
Beijos.
O que mais dizer
dessa pérola que nos oferece?
Belíssimo!
Beijos
Mirze
Belo, muito belo.
Lindo! Seu texto encanta...bj
Hercília. Nunca li algo tão sublime nos ultimos tempos.Encanta até o fim e esse coração. bj
Soberbo!!!!!!
De prima!
Com certeza se trata de um poema especial, Hercília! Como sempre, muito bom!
Caríssimos,
grata pelas apreciações e afeições várias.
Adoro vocês!
Beijos com carinho,
H.F.
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