tão fria quanto a pedra em que se entranha,
sacia-se no gado parvo,
inalterável e exíguo.
Mas eu, mamífera,
doce-fera,
perco energia em forma de calor
me refazer, quem dera!,
não consigo
e quanto mais esqueço
de ser como ela
(sugar sem dar de verdade em troca)
mais degrado minhas forças
vou ao chão.
Depois que me for, lembre-se:
adapte-se,
as pestes, lombrigas e baratas
nunca entram em extinção.
10 comentários:
Que terror, Flá. Mas levamos conosco os que vinham se alimentando da nossa carne - talvez essa seja uma boa redenção.
Que você sempre se esqueça!
Gostei da forma criativa com que descreveu algo tão corriqueiro.
Incluam-se aí, as solitárias. Bj
Aí está a poesia: surgida das coisas mais inusitadas. Gostei muito, Flá. Beijo.
Uma estrenha situação que transborda em poesia.
beijos fla
marko andrade
Taí, Victor, gostei disso!
...e amém!
bjbjbjbj
é verdade , Glauber, isso é comum que só...re fazer-se de todo é que é incomum.
obrigada!
bjbjbjbjbjbjbj
hahahahahahahahahaha Raul!
como não pensei nisso?
bjbjbjbj
Valeu Sidnei!
bjbjbjbj
Beijooooo Marko!
bjbjbj
Verdade. Todos renascem sem medo, mas abre a grade,pá!!!!!!!
beijão!!!!!!!!
hahahahahahahahahahahaha!
Neusa!
gostei! rsrsrsrs
bjbjbj
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