a poesia
não é minha filha:
não me vem do útero
bacia
e virilha
a poesia
não é minha arte:
não me vem do estudo
bibliografia
e encarte
a poesia não me vem
a poesia não é minha
Renata de Aragão Lopes
Poema publicado em 3 de maio no doce de lira.
domingo, 23 de maio de 2010
Coisa de ninguém
a poesia
não é minha filha:
não me vem do útero
bacia
e virilha
a poesia
não é minha arte:
não me vem do estudo
bibliografia
e encarte
a poesia não me vem
a poesia não é minha
Renata de Aragão Lopes
Poema publicado em 3 de maio no doce de lira.
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10 comentários:
Renata, que lindo poema. Olha só que bacana, ontem ao te ler me lembrei de um poema que escrevi há um tempão e que me parece dialogar com o seu. Resolvi publicá-lo então. É isso, abraços.
Obrigada, Nolli!
Agora mesmo,
irei conferir
o nosso diálogo!
Um abraço!
leve, tão levinha.
A poesia é sua! Beijo
Belo poema, Renata.
A poesia que contém repercute em todos nós.
Beijos,
H.F.
Victor, Sidnei e Hercília,
muito grata pela leitura,
análise e comentário!
Beijos!
Adorei a forma clara e limpa com que a poesia passa a transcendência do ideal e da idéia, eterna como a alma e tão pessoal como a identidade.
Gostei Renata.
esse é maravilhoso!
bjbjbj
Pedro, Barone e Flá,
obrigada pela leitura!
Muito bom que a tenham apreciado.
Beijos!
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