Vem, deita agora, meus olhos de céu
aquieta que vou te mostrar o que posso fazer
com minha boca de anjo roto...
Entre os trapos e lençóis te abocanhar,
te flagelar entre a regra e a sensatez
Esse é o meu feitio.
Em silencio, o oratório da minha lingua pousar sobre ti
com fome convulsivamente
com fome de visceras e ruínas
te castigo, te devoro.
entre murmurios...
E esse corrego sobre os nossos pés.....
15 comentários:
uau!
Esses olhos do céu devem ser cor de mel acompanhados de uma taça de vinho e uma dose de féu.
Devem ser ardentes como língua de fogo, como espelho da alma, como retrato do prazer...
Bárbaro.
Abçs,
Samuel Vigiano
Perdoe-me pelo erro da palavra "fel" no comentário supra.
Quando senti o teu poema, tive a mesma reação de Flá: uau! É bem isso, às vezes. Beijo!
lindo demais.
"com fome de visceras e ruínas
te castigo, te devoro.
entre murmurios..."
Yeah! Todo ótimo, Fafi, delícia!
A entrega de uma usurpadora, que invade o outro como uma tsumani irresistível.
Perdão pela "tsunami" de burrice.
Rsrsrs
Brigadim.
Tsunamis de carinhos , Ton ...
E delicias sem fim para todos e todas.
Canibalística fome libidinal.
Desesperado anseio de possuir e incorporar... e tapar brechas e preencher e acalmar.
Solidarizo-me dolorosa e prazerosamente.
A interjeição da Flá foi perfeita: UAU !!!
Toca tomar rivotril pra poder dormir em paz !!! Mas pelo menos constatei que meus hormônios estão em ordem.
Lindo poema, Fafi.
Bjão do Chico
P.S.- Que tal um jantarzinho no próximo sábado ?? rssss
Fafi
Há tanto o que fazer antes que levem os perfumes...
Lindo!
RSRSRS Olha que eu aceito hein Chico, Beijos.
Obrigado Cintia, carinhos pra voc~e.
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