sábado, 17 de abril de 2010


Em frente ao mar,
com sol sem acesso à minha pele.

Só com o vento a fatigá-la,
e o moletom sobre a camisa puída,
o chinelo com areia entre meus dedos,
um café nas mãos,
sob aquele céu nublado.

E mais ninguém,
e mais nada,
além disso.

Além de tudo,
que me basta.

7 comentários:

Anônimo disse...

Para mim também basta, ainda mais com uma imagem poética dessa!

Abraço.

Emilene Lopes disse...

Pra mim só isso bastava, com tanta coisa que me sufoca alma...somente ouvir o mar e ficar a deriva...
Caeinhosamente Mila!

Renata de Aragão Lopes disse...

"Além de tudo,
que me basta."

Sensação ímpar...

Beijo,
doce de lira

Barone disse...

Muito bom Diego!

Barone disse...

Foi meu poema da semana lá no blog.

D disse...

Obrigado pelos comentários de todos, e pela referência em seu blog, Barone.

Abs.

Leo Curcino disse...

bacana. a imagem tambem ajuda. bem bonita a composiçao.