Não havia areia nos olhos.
Não havia nevoeiro adiante.
Não havia sequer escuridão.
Nem medo do que viria.
Quanto percebi,
já habitavas o que era teu.
E aqui dentro,
batidas descompassadas
denunciavam o delírio.
Da tarde mais improvável,
da noite mais imprecisa,
da lua menos palpável,
veio você...
Com a boca mais quente,
com os seios perfeitos,
o olhar envolvente,
e os ombros, eleitos.
As horas se foram,
os medos morreram,
e a vida se fez perfeita,
quando te vi aqui.
5 comentários:
eh, poemão!
Isso é paixão...
"eleitos" foi jóia.
Boa, Lobone.
Ah, eu adoro poemas de amor... Muito bom, Lobone!
que bonito poema de amor.
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