domingo, 21 de fevereiro de 2010

Domingo

Domingo de andorinha
na linha desfile certo
nem tinha novelo
desenrolou

Sairam voando todas
parece até um encontro
domingo simplicidade
família e amizade

O Sol encanto do dia
fez-me sorrir de prazer
nunca vi tanta andorinha
num mesmo fio
cidade grande
nem vejo rio...

Fico feliz de repente
não sei mesmo o porque
algo que escapa da gente
como faísca de um bem querer

Domingo parece que vai acabar
queria ficar com ele e com as andorinhas voar

6 comentários:

Evandro L. Mezadri disse...

Bela poesia, realmente o domingo poderia ficar, a segunda-feira é cruel...
Belo blog.
Grande abraço e sucesso!

Pedro Xudre disse...

E realmente como seriam mais lindos os domingos se por mais tempo pudessemos comprimenta-los. Boa poesia.

Lírica disse...

Domingo é, mesmo, uma doença terminal. A gente não sabe se deixa correr, ou se toma medidas heróicas pra conter. Hehehehehe.
É um dia ambivalente: de encontros e despedidas, começos e fins...

Ton disse...

Este poema tem "cheiro" de infância. Me fez lembrar da melancolia alegre dos domingos, da galinha com macarrão que minha faz sempre fazia. Domingo era dia de refrigerante na mesa, brincadeiras no quintal, balanço da goiabeira.
Terno e belo. Obrigado!

Ton disse...

Errata.

... da galinha com macarrão que minha mãe sempre fazia.

Desculpe-me.

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Onde há andorinhas há poesia, há o võo do Poeta.

ab