Violoncelo
entoa no tempo
o erudito
o meu tempo
agora
Voo espaços de mim
visito Deus na memória
translúcido se torna meu sentimento
Me perco
cochilo no sofá
e o poema retoma o som
violoncelo
pausa
Queria levar-me à dor
gritei por dentro
Poema
meu poema
não me abandones
a Gaia revolta
os meus irmãos se vão
Respiro
ainda seguro em ti
poema meu
Um comentário:
espetacular !
ouvi e senti cada nota de seu "poema em cello"...
mesmo no silêncio gritado, ele soa...
abs
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