quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Procura

Violoncelo
entoa no tempo
o erudito
o meu tempo
agora

Voo espaços de mim
visito Deus na memória
translúcido se torna meu sentimento

Me perco
cochilo no sofá
e o poema retoma o som
violoncelo
pausa

Queria levar-me à dor
gritei por dentro

Poema
meu poema
não me abandones
a Gaia revolta
os meus irmãos se vão

Respiro
ainda seguro em ti
poema meu

Um comentário:

Joe_Brazuca disse...

espetacular !

ouvi e senti cada nota de seu "poema em cello"...

mesmo no silêncio gritado, ele soa...

abs