domingo, 17 de janeiro de 2010

imagem: adilsoncosta.com

Amores sem pena

de homens sós,
de vidas sem causas,
de esforços em vão,
de palavras levianas,
de noites insones,
de caminhadas solitárias,
de espaços no vácuo,
de torturas internas,
de angústias, enfim.

Amores sem pena
de nada.

Um comentário:

FC disse...

Encher o poema, esvaziando a palavra, mostrando "homens sós", parabéns!