Vejo-te ainda frondosa
Na rua
Arrancada por um vendaval
Memórias de transeuntes
Memórias de construções
Memórias de mil amores
Levadas no vendaval
Vejo-te ainda na fala
Escuta de uma amiga
Um olhar somente
Da janela presenciou tua passagem
... E ela rodopiou
.............................
Caiu
Trabalhadores na retirada
Quantos galhos gemeram
Quantas folhas calaram
O encontro
A natureza
...................
Cobrou
Vejo cimento onde tu estavas
Tua presença revisitada
Nas idas e vindas
De quem passa por lá
4 comentários:
Tanto sentir no nosso sentir!
Cadinho RoCo
Toda árvore derrubada merece um poema.
Concordo com o Victor. Parabéns, belo poema-crônica.
mais uma a concordar com o Victor...
eis a sina do (des)humano...
excelente !
abs
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