segunda-feira, 23 de novembro de 2009

B.O.



Estou de poucas palavras:
tramela.
A-penas
algumas vogais
escapam das celas.
Abertas,
elas gritam ao mundo
o que me cala:
queria um coração
à prova de balas.


Renata de Aragão Lopes

Publicado em 10 de novembro no doce de lira.


12 comentários:

Adriana Godoy disse...

Tinha lido lá no Doce de Lira,e foi bom encontar esse poema aqui também. beijo.

Carolina Carmela disse...

Que belo. Um dia escrevei bonito assim;
:)

Maria Maria disse...

Lindo!!!!!!!!!!!!

Obrigada pela visita cá.

Beijos

Audemir Leuzinger disse...

lindo, renata!!
aliás, como sempre!

VERA PINHEIRO disse...

Em palavras poucas, minha linda: adorei!

Helena disse...

Lindo poema, especialmente o final.

abração,

Helena

L. Rafael Nolli disse...

Em poucas palavras, Renata, disse tudo! Gostei desse coração blindado fechando o poema. Muito bom!

Renata de Aragão Lopes disse...

Dri, aqui é sempre repeteco pra quem me acompanha no doce de lira! Obrigada por cada releitura e registro de comentário!

Carol e Maria Maria, muito grata pelos elogios!

Audemir, guardarei com imenso carinho a expressão "aliás, como sempre"! : )

Vera e Helena, muito obrigada por me prestigiarem!

Nolli, nem com B.O. e coração blindado, eu chego perto de seu estilo! (risos)

Um abraço especial a cada um de vocês!

Joe_Brazuca disse...

Voce tem as palavras e seus componentes como massa de modelar, com exímio manusear, como um regente e sua batuta ágil...

no mínimo, belo !

(seu coração o é...pois é poesia...)

bj

Renata de Aragão Lopes disse...

Obrigada, Joe,
por este comentário
bem mais que especial!

Encantou-me a ideia
de que eu usaria as palavras
como quem brinca de massinha...

Um grande abraço, colega!

Barone disse...

Delícia de poema.

Renata de Aragão Lopes disse...

Gratíssima, Barone!

Foi um dos poemas
mais comentados
em meu blog particular!