Meu gosto...
Teu gosto...
misturados nos meus dedos
quando acordo de manhã.
Esse sumo glorioso
exulta minha alma de poeta e me lança
na areia movediça da tua carne.
E como é perigoso meu pensamento nessa hora!
Essa nossa pequena desordem
que transmuta de ardências
e me enche de água a boca
torna fértil minha memória antes de dormir.
Ressoa como eco seu gemido sonoro e múltiplo
na minha alma de mulher
Somos amantes esmagados pela torre de babel.
E tão complacente são os nossos segredos
que tento em vão escondê-los entre as brancuras das minhas pernas.
Teu gosto...
misturados nos meus dedos
quando acordo de manhã.
Esse sumo glorioso
exulta minha alma de poeta e me lança
na areia movediça da tua carne.
E como é perigoso meu pensamento nessa hora!
Essa nossa pequena desordem
que transmuta de ardências
e me enche de água a boca
torna fértil minha memória antes de dormir.
Ressoa como eco seu gemido sonoro e múltiplo
na minha alma de mulher
Somos amantes esmagados pela torre de babel.
E tão complacente são os nossos segredos
que tento em vão escondê-los entre as brancuras das minhas pernas.
(Imagem de Antonio Ramos Sepúlveda)
3 comentários:
Muito bom, sugestivo, sensual.
como é bom esse dom
de poder ler poesia
assim, da boa
mesmo que doa,
sem anestisia...
bravo,poetisa !
Obrigado, meninos!
beijos
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