Demoro tanto a te encontrar,
por mais que eu ande por aí.
por mais que eu ande por aí.
E ande,
e ande mais...
Parece que foges de mim,
ou que não estás em lugar algum.
ou que não estás em lugar algum.
Sigo a te procurar,
a andar sem parar por novas vizinhanças,
a cruzar outras fronteiras,
a andar sem parar por novas vizinhanças,
a cruzar outras fronteiras,
procurando bendizer fantasmas que são só meus, eu sei,
que têm expurgo dentro de mim mesmo,
mas que não consigo fazê-lo,
que têm expurgo dentro de mim mesmo,
mas que não consigo fazê-lo,
por mais que eu ande
por aí...
por aí...
(...)
Numa despretensiosa tarde de domingo, porém,
vejo-te reluzindo num canto de mesa:
vejo-te reluzindo num canto de mesa:
um sorriso constante nos lábios,
uma voz musicalmente suave,
e toda a doçura do mundo!
uma voz musicalmente suave,
e toda a doçura do mundo!
(...)
Tento trazer-te para o meu lado:
Conquistar teu coração!
(...)
Conquistar teu coração!
(...)
Mas escuto de ti que não posso tê-lo,
pois sigo achando que meus fantasmas estão fora de mim,
em qualquer outro lugar,
pois sigo achando que meus fantasmas estão fora de mim,
em qualquer outro lugar,
que não é a teu lado.
2 comentários:
Gostei. Um tratado sobre o desencontro.
desapegos do encontro...
gostei tb.
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