Quando o nada é perspectiva
teias de aranha são leito
No mofo, ócio em carne viva
arde injúria contra o peito !
Quando o vácuo é a canção
baratas são a platéia
Na gafieira podre dos insetos
micose mutila o coração !
Rima esdrúxula de pobre poeta
Teclado sujo de vômito verbal
Culto ao desabafo
Ótica da decadência
Estrambótica impotência
Devoção ao inferno astral
Maldita esperança!
"O pão sem manteiga dos desgraçados"
Afoga a alma no medo
o vinho dos desesperados
3 comentários:
INTENSO!
MUITO BOM, MEU CARO!
Articulando metáforas espasmódicas...
Muito bom, tomaz!
Que desespero mais desesperado...gostei pela força dos versos. Beijo.
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