segunda-feira, 20 de julho de 2009

ousando invadir a máquina do mundo de Drumonnd

ah, a máquina do mundo
emperrou por falta de óleo nas engrenagens carcomidas
a chiadeira excedeu a rua fabril

ruído superior ao permitido pela legislação ambiental
o tempo este não parou
o mundo que se vire com seus defeitos

não houve mecânico que a ajustasse
a tarde fechou e não ouviram - se os sinos
e sim os gritos desesperados das ruas e o dos desertos

6 comentários:

Márcia Maia disse...

gosto muito, muito mesmo desse desfecho, Flávio.
beijo daqui.

Gerusa Leal disse...

Interessante releitura, Flávio.
Beijos

BAR DO BARDO disse...

gostei

boa reengenharia

&

criatividade

PARABÉNS!

Adriana Godoy disse...

ousou e acertou...também gostei.

Jade disse...

A última estrofe está perfeita, Flávio.
Muito bom.
Beijo,
Jade

Victor Meira disse...

Muito louco, Flávio!
Gostei.