nada de mais certo há num casal
que tratar-se dum par juntando
os dois em um num todo singular
onde cada um é um dos dois
não deixa de ser impar assim ser
sempre na certeza dum concerto
sinfónico feito perfeita sinfonia 2
concebendo da copula harmonia
desse modo interligar pés e mãos
dando dos membros ao coração
enquanto uma canção rasga II
na serenidade sem serena idade
acasalando pares a ritmado canto
onde do espanto retiro esta alma
tão necessariamente é espiritual
quanto do corpo física e química
a mais singular quadra seria esta
fechando em cunha todo o arco
entre o partir e respectivo chegar
a rima onde finalmente embarco
(II agora dito acabando 2 em um
poema que equaciona o número
manifestando com a quantidade
qualidade e natureza da poesia!?)
terça-feira, 5 de maio de 2009
II CHEGAR/ 2 COMPLETAR
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Francisco
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2 comentários:
Bem interessante, diferente.
Poema de prima!
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