sexta-feira, 10 de abril de 2009

Depois de

Uma guarnição de ovas e a fortaleza
do esqueleto sentindo, evoluindo
para a água o cetro dos peixes
a renda dos ofícios de madrugada
sem sol nascer, dia pairar.
E habitada na emoção de Lua
a música nasceu para a aleluia
mais finita no que coubesse na
apreensão das sombras do movimento
em amplitude, o corpo, o tórax,
esse adensamento.
De uma esfera suponho a mágica
comum das alquimias: espero pelo
sólido irrigado, com força nos tornozelos
e duas vigas novas para a estrutura em terceira
estréia do sol alto
com amostras de lâminas e lisuras depois de um
longo tempo sob o peso do oceano.

4 comentários:

Beatriz disse...

Alquimia do mar com a poesia. Aleluia!

Lord of Erewhon disse...

Sem dúvida, esse poema é excelente: entre as vigas concretistas e a lisura imagista.

Benny Franklin disse...

Show de bola!

Adriana Godoy disse...

Instigante e belo. Gostei.