Desatarei a fantasia em cauda de pavão num ciclo de matizes,
entregarei a alma ao poder do enxame das rimas imprevistas.
Ânsia de ouvir de novo como me calarão das colunas das revistas
esses que sob a árvore nutriz escavam com seus focinhos as raízes.
Maiakovski – tradução de Augusto de Campos e Boris Schnaiderman
6 comentários:
Victor Barone
Gosto de visitar seu espaço, boa leitura, com uma cultura de qualidade,
Efigenia Coutinho
Maiakovski dispensa comentário!
Maiakovski dispensa comentário! (2)
Helena
Bela escolha. Esses Escárnios caem muito bem pra estes últimos dias de pavões com caudas descoloridas. Boquirrotices presidenciais que ng aguenta mais. E ãnsia é a mesma. Porque, de verdade, a história se repete mesmo é como farsa. Como nos calarão? Mais uma vez?
E depois uma tradução impecável dessas não tem preço não!
Bingo, Barone!
Mais uma boa escolha de poesia, onde nos podemos nutrir do que é essencial: da vida das palavras, de palavras que convidam para a vida. Parabéns!
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