De repente
aquela costumeira
solidão...
Todos os dias
exaustivos
encerrados sobre a cama.
Todos os sonhos
esquecidos sobre a cômoda.
Todos os olhares,
todos os amores,
todos os anseios
e desejos
guardados em um envelope
junto a uma fotografia...
Sempre um quarto vazio,
em silêncio.
E uma música triste,
uma canção qualquer
para afastar a dor,
para trazer a dor...
.
.
Poema do livro CATA-VENTOS: O DESTINO DE UMA POESIA - 2005 - KROART EDITORES
4 comentários:
Flavio, achei carregado de sentimento, mas senti falta de uma figura que impressionasse, ou mesmo que desse um chão, uma razão, uma relevância para as dores dessa costumeira solidão.
Abraço!
Amigo(a) tem um selo para você em meu blog!
Acho que sonhos esquecidos já é uma dor imensa.
Sonhos não se esquece assim, como resto em gavetas, como um simples dia exaustivo que chega ao fim.
uauuuuuuuuuuu.......sonhe outra vez!
Anoiteceu....
beijo
..........Cris Animal
Objetos do cotidianos, prosaicos guardando afetos. Mas, todos? Sempre?
Depende! Há momentos que parecem esternos.
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