Acordamos devagar,
como se tivéssemos dormido somente poucas horas:
perturbados,
meio que tontos,
meio que ressacados de uma noite longa,
apesar das impressões.
O sol já a entrar através da janela,
o calor a sufocar nossos pensamentos,
a imprecisão de imagens na mente,
e tudo o mais...
A cama vazia como nossos estômagos,
como o quarto todo,
como sempre.
E outras tantas noites, então,
passam...
Nos fazendo acordar como se tivéssemos dormido somente poucas horas,
mas meio que ressacados de uma noite longa,
apesar das impressões.
como se tivéssemos dormido somente poucas horas:
perturbados,
meio que tontos,
meio que ressacados de uma noite longa,
apesar das impressões.
O sol já a entrar através da janela,
o calor a sufocar nossos pensamentos,
a imprecisão de imagens na mente,
e tudo o mais...
A cama vazia como nossos estômagos,
como o quarto todo,
como sempre.
E outras tantas noites, então,
passam...
Nos fazendo acordar como se tivéssemos dormido somente poucas horas,
mas meio que ressacados de uma noite longa,
apesar das impressões.
6 comentários:
"... apesar da impressões..."
Um dia, só um dia na minha vida queria ser livre das impressões....rs
Quem sabe, se dar ao prazer ou desventura de viver apenas e nada mais. Sem as impressões.
Caramba, vou ser repetitiva neste blog, pelo que estou vendo !
Post lindo... palavras cheias de vida. Isso é bom. Isso é viajar na leitura.
Obrigada.
beijo
.............Cris Animal
Ei Diego, que poema bucólico, parece John Fante, Pergunte ao pó, dia quente, cidade vazia... muitas sensações dentro de um quarto...
Parabéns colega!!
Tenório
Fiquei com um gostinho de: quero mais impressões...
Lindo!
Beijos
Prosa poética impressionista. A poética do espaço do Bachelard aqui
Um poema que trata do cotidiano belamente. A identificacação é imediata, as impressões também. Muito bom.
Acordamos ressacados de uma noite longa, apesar das impressões - identificação total, belo poema
helena
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