Teco trancas e rasgo fios
Vejo luas e rabisco navios
Febres
Odores
Calafrios
E, se me calo, verbos flutuam
No parapeito do que hei de ser.
Pertenco a qualquer lugar que me comporte.
Minhalma e crespa
Cutuo vendavais de toda sorte
Tensa
Suturo incertezas de um destino que rompe tardes
Arde
Atritos sobre o magma adormecido de um vulcao
Vertente
Poesia e o meu espelho oculto em erupcao
Alyne Costa
Salvador, setembro de 2004
5 comentários:
Belo poema que merece uma revisão ao digitar.
Gostei desses ritos
abraços gerais
Magnifico entrelaces de palavras entre frases.
Construções interessantes:
cultuar vendavais,
suturar incertezas.
Gostei.
E, se me calo, verbos flutuam
"Poesia e o meu espelho oculto em erupcao". Lindo esse verso.
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