Como
dois vultos,
lado
a lado,
estavam
divididos
pela
distância.
Separados
metafisicamente
na
incoerência
do
que se perdera no tempo.
Sentados
cada qual na extremidade
de
um banco de ponto de ônibus,
num
silêncio irrevogável,
olharam-se,
sorriram
ao bom-dia mudo.
*** Poema do livro Itinerário Fragmentado (Quártica Premium, 2009)
*** Poema do livro Itinerário Fragmentado (Quártica Premium, 2009)
Um comentário:
a poesia do cotidiano.
Postar um comentário