sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Discóbolo de Míron

 

(para o poeta  Benny Franklin)
Clássico entalhe da anônima
vitória.
E a icônica arte confinada
no plano altar, transita
(plena) em ângulos di-
versos, em versos angulares, re-
versos independentes. Além
da vista, sob pontos e pontes,
vomita
a estética postura do disco (movi-
mento que precede o lança-
mento). Onde a cinese ganha
distância, com a força
mítica
do músculo perfeito, me lanço
ícone
da (es)cultura anatômica.
Até o limite da parábola
construo um poema harmônico
: mente e corpo e palavras vivas.
Vívidas. Vivo agora, dentro e fora,
a descrever a pose e o
pós.

sidnei  olivio

4 comentários:

Benny Franklin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Benny Franklin disse...

Sidnei - poeta querido;

Vim agradecer à vida a carne do meu sangue, o Anjo que me acompanha, e os amigos que encontrei através da poesia...

Você, poetaço, é um desses Anjos caídos que eu deparei nesta Vida em alto brilho.

Gratíssimo, amigo! Muito obrigado!

Sidnei Olivio disse...

Tenho um enorme prazer de compartilhar o mesmo espaço poético que vc, Benny, poeta-amigo e querido por todos que o conhecem, mesmo virtualmente. Saiba que seus poemas é uma fonte eterna de imagens e beleza que eu visito e sorvo a toda hora.
Grande abraço.

L. Rafael Nolli disse...

Que coisa bacana, um grande poema para um grande poeta!