Sou a mulher fanática de um incendiário.
Crescem em mim sua rebeliões diárias.
Todas em segredo, entre silêncios,
subterrâneas,
para que não as tomem
seu adversários.
Sou a mulher fecunda de um incendiário.
Templo das piores inquietações e perplexidades.
Sexo encharcado, ventre que o acolhe,
para que vingue nosso filho,
o Imaginário.
Sou a mulher sem culpa de um incendiário.
Queimo palavras na lingua umedecida,
Transformo em chamas cântaros de frases.
Um corpo necessário
a uma alma sagitário.
Um comentário:
Olá, como está?
Gostei do seu poema!
Um abraço"!
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