sexta-feira, 27 de abril de 2012

só penso a fonte quando flui


há mais pudim no não-pudim
há mais alimento no não-alimento
há mais fome na não-fome
há mais asfalto no não-asfalto
há mais caminho no não-caminho
há mais bandeirante no não-bandeirante
há mais engrenagem na não-engrenagem
há mais lógica na não-lógica
há mais cidade na não-cidade
há mais chinês no não-chinês
há mais guggenheim no não-guggenheim
há mais molécula na não-molécula
há mais fósforo no não fósforo
há mais matéria na não-matéria
há mais essência na não-essência
há mais virtude na não-virtude
há mais vontade na não-vontade
há mais zarathustra no não-zarathustra
há mais carlos no não-carlos
há mais verdade na não-verdade
há mais certo no não-certo
há mais afirmação na não-afirmação
há mais tudo no não-tudo
há mais nada no não-nada
há mais presente no não-presente
há mais passado no não-passado
há mais futuro no não-futuro
há mais arte na não-arte
há mais vida na não-vida
há mais verso no não-verso
há mais alguma coisa na não-alguma coisa
que agora eu já esqueci...

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito legal esse poema, mas aposto que Parmenides não iria achar tão legal assim heheh