Tens por ponte teu nome,
Entre o além-homem e o animal.
Ontem, o tempo todo,
Querias ser outro amanhã.
Mas foi o mesmo, o tempo
Inteiro, até mais tarde.
Inventa a tua vontade
E a mata, existindo.
Quando o mundo redimido
Sob o teu holocausto,
pensarás um deus
consumido, consumado,
Noutro que não o teu.
Em virtude do além-homem,
Amarás a inexistência do teu nome,
Amarrado sobre o penhasco
que sucumbes, lentamente.
Um comentário:
lento e doloroso penhasco à sucumbirmos...
ótimo!
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