sábado, 11 de fevereiro de 2012

Céu.Vargem.


'do meu caderno ano.33
I


Sobra no corpo
enorme seu gesto
da vontade.

Apóia o vão. Silêncio.
Na escapada hora, onde teima
em pertencê-la
em outros sonhos que navegam


ou
traz na claridade
pretendida, estampando
seu sorriso na manhã.

II


Beijos em seu leito de jasmins.
É uma paz, não berra.
Tesão que não se encerra.
Cova rasa da imensidão.


No amplo
espaço
dos seus seios. Escalando
nuvens de espelhos,
não vejo
as horas se perdem
dormem.


Escalo,
sua a aurora.





Finda o calmo,
por instantes
selvagem sou. Fluxo.


E
no vão
cortina
de pelos que
protegem
seus lábios úmidos acariciando meus bagos,
vejo as gotas brancas de minha paisagem.  




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