sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Morte inexiste


Morte inexiste

Eu creio que é possível no pós-morte
que todos sejam salvos da jazida
dos corpos despojados, que haja vida,
que assim está na bíblia. Não se importe

dos erros, dos pecados, sua sorte,
dos vícios, traições, porque a saída
que breve sobrevém é sobrevida,
que somos eternais, não há mais corte.

Eu creio, desgarrado, no garrote
dourado. Não há Cristo que convença
que eu quede no quedado, que não brote,

que eu volto no bezerro pela crença
que tenho nesse mito, no seu trote,
direto para a vida à renascença.

*** Prazer de informar que mui breve meu primeiro livro, "99 sonetos sacanas e 1 canção de amor", com material erótico, licencioso, devasso etc., será lançado. Avisarei!
*** Img:
The Devil and witches trampling a cross, from Compendium maleficarum, 1608. British Museum; photograph, J.R. Freeman & Co., Ltd.

8 comentários:

João Luis Calliari Poesias disse...

Que se cumpra a perfeita escrita, salve!Abraço, Pimenta!

Anônimo disse...

Calliari,

amém!
E felicidades, cara!

Sidnei Olivio disse...

Assim seja e sucesso! Abraço.

L. Rafael Nolli disse...

Tem cara de fácil, mas há tantas camadas, tantas nuances, que merece ser relido, pensado. Gosto disso: exige do leitor.
Pimenta, parabéns futuro lançamento.
Abraços.

Adriana Godoy disse...

Bardinho, o que dizer? Só ler e reler, como diz o Nolli. Aguardando o lançamento. Beijo

BAR DO BARDO disse...

Sidnei,

abraço!

BAR DO BARDO disse...

Nolli,

fico feliz que pense assim!
Felicidades!

BAR DO BARDO disse...

Falou,

Adriana!