quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Febre

A pele... morena.
A noite... em poema.
Taças e desejos expostos
e a vida, assim à postos,
faz você dançar para mim.

O que havia sobrado
de engano e medo,
escreve agora um enredo,
improvável e sutil.

Ah, por onde andavas?
Em que planeta estavas
que não quis me acudir?
E como fingir ou fugir
desse teu jeito?
Logo eu, bom sujeito,
mas assim… poeta de mim.

Hoje, enfim: quase musa…
Perfeita em minha vida confusa,
e nessa minha eterna febre.
Deixemos, então…
que a vida,
celebre.

Anderson Julio Lobone

Um comentário:

Penélope disse...

Estou aqui deixando meu ponto de vista - Um espaço lindo carregado de poemas leves e coloridos.
Abraços