domingo, 19 de junho de 2011

ESFINGE


Sob a sombra da noite fria
Invoco seu precioso nome
Esperando com alegria
Tua carne saciar-me a fome

Tateio teus horizontes,
Teus montes e cordilheiras
Embora no pequeno regato
É que mato minha sede

Escorro por tuas sendas
Colado em tua pele
Langores submersos
Em alma que padece

Nas curvas de teus recantos
Me cravo e desfaleço
E entre teus montes me afogo
Sonhando o recomeço.



3 comentários:

Quintal de Om disse...

Que lindo Flávio.
Uma descoberta bela, e que não seja miragem.
Meu beijo
Samara Bassi

VERA PINHEIRO disse...

Gostei muito. Arrepiei.

Anônimo disse...

Cópula & lira. Isso é bom!