é diferente
é quando as estrelas se alinham dentro
do meu olhar
aninhando as cicatrizes até desmancharem-se por completo
e então que construo firme as minhas asas
(re)ensinando o be-a-bá do voo
e vou!
como pipa ao céu
dando linha, linha
atravessando os hemisférios,
as marés
os continentes
que de contente
avisto o telhado lá de casa
e num bater de asas, retorno
e pouso rasa sobre
aquela laranjeira
do meu quintal.
é aqui, meu chão
meu vasto coração.
é aqui, minha aldeia, toda minha
aquela laranjeira
do meu quintal.
é aqui, meu chão
meu vasto coração.
é aqui, minha aldeia, toda minha
2 comentários:
E quando tu cruzas e te avisto daqui deste cantinho, percebo que a origem de tudo é ali, tudo na origem, Sam.
Voe, voe alto e pouse, pouse onde quiser pousar.
Belo poema, guria.
Muito bom tche, rs
...e eis o mistério da fé !
ótimo, Samara !
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