domingo, 27 de março de 2011

O antimiope (a Miguel Karremans)


sob meus olhos abertos
aspiram incertezas
e nenhum colírio
e nenhum delírio
me fará enxergar.

fechado,
meu olhocadeado
articula a chave que o fechou

aberto.

4 comentários:

BAR DO BARDO disse...

poema bem articulado

parabéns!

kiro disse...

Nossa! Que lindo isso... Muito belo, Fee!

marcos disse...

obrigado pimenta,
abraço.

[D.G.R.P] disse...

curti curti. tá mandando de mais Marc