quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


esse sangue
esconde minhas vísceras
minhas visceritudes
minha desonestidade
enquanto me corroo
em pensamentos
vermelhos
polvorentos
imundos
caídos lá de cima
sobre o que resta do meu apego
a coisas que acredito
que venero
que me sustentam
e a dor antes funda
emerge
ressurge
como deve
até voltar
a me acalmar
e me lembrar disso tudo
somente pelas cicatrizes
que me marcarão
pra sempre

3 comentários:

kiro disse...

Viver... Contradizer!!!

Lindo lindo teu poetar!!!

^_^•

BAR DO BARDO disse...

Vermelhou - sim.

Amanda Martins disse...

Lindo! Como sempre.