Tão rápido eram as imagens.
Minha mente sempre correu apressada.
Como uma fogueira que alimentamos e alimentamos,
Lançando labaredas cada vez mais desesperadas.
Minha vida foi tão rápida que ela durou uma eternidade
Meu trem nunca saiu da velocidade máxima.
As janelas mostraram flores;
Capim;
Jóias ;
Algo sem cor:
A abstração tornava as flores estruturas;
O capim cheirava a verdade.
Como voei. E agora, tudo se apagou.
Numa noite tragicamente calma sem calmantes
Ad eternum me acalmei.
Para o nascimento de Jonas:
http://existenznoexistenz.blogspot.com/2011/01/o-nascimento-de-jonas.html
Um comentário:
Viver a mil por vinte anos... ou viver a vinte por mil anos...!
Questões sutis de aproveitar a vida, em real uso de seu tempo, é o retrato que tuas palavras pintam, e encenam...!
Gostei muito!
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