quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Oráculo de Escape



Pra quem pensa que minha poesia tem dono
Ela não tem dono  não...É matéria criativa
de cinema e explosão
Um fantasia que tento ser...
Uma farsa que  quase gosto...
Um frágil delirio de ser tanto.

Pra quem pensa que  minha poesia tem dono
Não, ela não tem,  não
Porque é puro desaparecimento nostálgico

 É pura emoção de pranto diluviano

É posto o agora mais que agora...

Amores sem ilusão
Tristezas de mentirinha
Forjada solidão.

Quero o hoje mais que tudo
quero o céu grávido de poesia
quero sementes e buracos grandes
onde possa me esconder nos
dias de tormenta

Minha poesia é forjada por acaso.
Pura intuição quando me sento e deixo vir
Pura matreiragem do destino
Oráculo de escape.

Um comentário:

Francisco Coimbra disse...

"Oráculo de escape" é um título soberbo, só Verbo! Bjs