domingo, 12 de dezembro de 2010

As...

Ah...as padrarias que eu não conheço, o incenso que não cheirei, as vertentes que não verti , os universos que não sou, toda a saudade de tudo que não sei , saberei, intuirei, verei, cheirarei, tocarei, gozarei, beijarei, o sangue que não escorrerá, as armas sem disparo, as flores desconhecidas, as cidades destruídas, os arranha-céus flutuantes do futuro, os pré-históricos, os dinossauros, os andróides, os cometas os quais não permitiram meu laço no seu rastro, permitam fundir-me com vocês de um só trago!
Roda do eterno, pobre de mim.

2 comentários:

Priscila Lopes disse...

"Benditas coisas que não sejam bem ditas"...

Victor Meira disse...

Pobre, pobre!