Sentinelas expostos ao vento,
armas em punho,
esperando inimigos que nunca chegam.
E quando chegam,
o medo se confunde:
É a excitação de ver o inimigo tão vivo,
tão quente, alí,
logo à frente.
O inimigo com quem sempre sonhara.
E o sentinela, de armas em mãos,
destrói o inimigo a golpes fortes,
e o põe em pedaços.
E o que tanto esperara,
o sonho que tivera,
falece em sangue diante de seus olhos,
e o vento volta a fatigar seu rosto
enquanto passa a sonhar novamente
com uma nova companhia
que deseje a sua morte.
Um comentário:
Forte, muito forte!
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