sábado, 17 de abril de 2010

mergulho


no espaço exígüo
entre teus olhos e o sol
da tarde que se vai

pereço
afogo-me

a mim não me foi dado
saber nadar em águas rasas

 
 
 
Márcia Maia

9 comentários:

Anônimo disse...

Belo poema!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Di profundis... belíssimo! :D

Assis de Mello disse...

Uau !!! (interjeição com muita ênfase).

flaviooffer disse...

Fascinante!!!

Anônimo disse...

tá de brincadeira, poeta? e eu pensando que escrevo bem...
parabéns, companeira (mesmo)!

Felicidade Clandestina disse...

adoro Márcia Maia :)

L. Rafael Nolli disse...

Como sempre, muito bom.

Alvaro Domingues disse...

Excelentes metaforas

Barone disse...

Êeee Márcia... que beleza !!!