sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NO VENTO QUE AVISTA DEUS

Fecho os olhos
faço uma prece, sem pressa
do meu jeito, no meu tempo.

Tal qual aquele que pede juízo
olho firme dentro de meus olhos
olho bem firme, dentro de mim.

Feito quem perde o juízo
antes de gritar, lacrimejo
silenciosamente, sigo minha alma.

4 comentários:

Elzenir Apolinário disse...

Sempre buscamos uma melhor forma de flar com Desus, mas dizem que a prece espontânea tem muito valor, pois vem do coração. Lindo poema. Bjs

Francisco Coimbra disse...

Quando se avista a alma, é boa a pista :) Feliz 2010!

tenório disse...

Ei Cléber, que poema mais sincero! Foi o que eu senti.

VERA PINHEIRO disse...

Cleber, adorei o teu poetar tão sensível e bom. Gosto tanto desse olhar para dentro, que descortina o secreto e o sagrado...